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Tarot do Amor ajuda o despertar de sua essência
Como as cartas te ajudam a se tornar mais consciente sobre o amor
Por Leticia Spier em Tarot
Publicado em: 15/07/2021 às 03:14
Modo claro
5 minutos de leitura
Temos um desejo tão grande pela busca do amor ideal, que esquecemos de fazer uma pergunta fundamental: afinal de contas, porque eu sinto a necessidade de amar?
Dentro de uma consulta com o Tarot do Amor, as cartas mostram que num mundo de fast food e cercado de vitrines digitais, a banalização da vida traz uma falta de sentido, a sensação de vazio, a perda de conexão com a existência, e com isso, aniquila a expressão da verdadeira essência.
A vida precisa ser uma celebração, e é tudo menos superficial, opõe-se à mediocridade. O vazio torna a vida insustentável, carente e pobre. O Tarot do Amor pode mostrar a causa do desespero social, que leva ao pânico, a solidão, a compulsão, a ansiedade e a tão temida depressão.
E assim, a transgressão ou ruptura torna-se uma necessidade, pois a real essência pode nos levar ao seu estado natural de plenitude, de amor profundo e verdadeiro.
Tarot do Amor para quebrar a casca
Como função inovadora e criativa, a conexão com a essência pode ser profundamente transgressora. Assim, as cartas do Tarot do Amor mostram caminhos para abrir espaços para a vivência de símbolos confinados e adormecidos, e meios internos para romper com o status quo.
A transgressão provocada pelo Tarot do Amor vem acompanhada de uma vivência do sagrado, que conduz a uma experiência de totalidade que é, portanto, não subordinada ao ego e a valores construídos aleatoriamente pelo consumo e pelo materialismo.
Entenda a transgressão não como um instrumento de violência e agressividade, mas como uma ruptura ao velho, a estruturas internas que estão caducas e que já não tem mais significado e que precisam urgentemente se refazer.
Nossa capacidade de elaboração simbólica é o desenvolvimento do rico e pleno amor, que Jung denominou de "função transcendental", é a condição fundamental para a realização do potencial humano. É através dela que as experiências podem ser vividas com profundidade e significado.
As vivências são oriundas do amor e da criatividade, são funções estruturantes que podem ser extremamente transgressoras. Ao mobilizar grande quantidade de energia, contribuem imensamente para a estruturação, desenvolvimento e transformação da consciência.
Esse é o ponto de partida da cura através das cartas do Tarot do Amor. O amor surge de uma oportunidade de transgredir com tudo aquilo que não alimenta mais o ser.
Quando não desenvolvemos nosso potencial, prejudicamos não apenas a si próprios, mas também os familiares, os amigos, a natureza e tudo o que está à nossa volta, como a participação criativa no âmbito da sociedade e da cultura.
Numa família, esta dificuldade pode ser transmitida às gerações futuras e daí surgem tantos traumas, problemas, carências e falta de amor.
O Tarot do Amor oferece um meio terapêutico para cicatrizar feridas e refazer programações.
Um mergulho nas águas do Tarot do Amor
Há uma corrente metafísica que une a psicologia e a espiritualidade, e traz uma importante lição: nós só temos duas escolhas, o amor ou o medo. O medo afasta e seca as fontes de abundância do amor.
Se o amor é algo que nos permeia então o amor não pode ser outra coisa, senão tudo que nos nutre, logo, tudo é amor.
"A experiência vivida por todos os grandes místicos é a consciência da não separação, de que estamos todos interligados. Quando se percebe isso, nossa capacidade de relacionamento muda na hora. É importante que cada ação nossa seja uma ação amorosa, que transforme a realidade." Monja Coen
Alcançar essa compreensão, não apenas mental, mas senti-la em todo o ser, faz muita diferença. É esse o despertar que o Tarot do Amor provoca na tiragem das cartas.
Buscar um propósito, conhecer quem realmente somos e o que estamos fazendo aqui, é uma das camadas reveladas profundamente através do Tarot do Amor.
Ao construirmos um relacionamento íntimo dando espaço para o sagrado, nós nos movimentamos rumo a algo maior, um dar e receber maduro e bem resolvido.
Amar de verdade
Na fábula contada no livro "O cavaleiro preso na armadura", de Robert Fischer, há um importante segredo sobre amor verdadeiro. A história se passa em torno de um cavaleiro corajoso que por muitos anos resgatou donzelas e matou dragões, serviu reis e galopou nas quatro direções para proteger a tudo e a todos, mas em um determinado momento, se viu preso em sua armadura.
O cavaleiro se identificou tanto com a armadura que não conseguia se separar dela. O relacionamento com a família foi afetado, a ponto de sua esposa e filho sentirem falta do verdadeiro homem por trás da pesada roupa de aço e ferro.
O homem entra em crise e sai em busca de formas de se livrar da armadura, mas não consegue por meios externos. Somente quando ele entra em uma jornada de profundo autoconhecimento é que a peça começa a cair, pedaço por pedaço.
Dentre os aprendizados extraídos da história, o maior deles está quando o cavaleiro percebe a diferença entre amor verdadeiro e necessidade. Ele amava a armadura ou necessitava dela para parecer ser um corajoso cavaleiro?
Ressignificar histórias, relações, morrer e renascer para si. Curando-se para curar. Amando-se para amar. Esse é o caminho mais desafiador e, ao mesmo tempo, mais lindo que podemos conhecer. Assim como a fábula do cavaleiro, o Tarot do Amor nos encoraja ao autoconhecimento e ao amor verdadeiro.
Quando suprimos nossas próprias carências e necessidades, entramos no terreno mais elevado da dimensão amorosa: o amor por tudo o que nos cerca.
Nós só amamos de verdade quando, indo além de nós mesmos, o nosso amor inclui o amor às pessoas, às plantas, aos animais, às fontes de água, a natureza, aos alimentos e toda forma de vida.
Nesse sentido, o Tarot do Amor nos leva para manifestarmos este sentimento, na consciência em ação. É compreender que, em última instância, a ligação que temos com cada pessoa e cada ser vivo é o elo que nos une à nossa própria essência e vida.
A partir dessa consciência, não precisamos mais falar sobre o amor, pois ele já é uma manifestação em nossa vida. E daí, sim, podemos concluir nossa história com um sonoro e legítimo: “E viveram felizes – e conscientes – para sempre”.