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Autoestima: a chave da vida plena

Autoconfiança, autorrespeito e autorresponsabilidade constroem a autoestima

Por Camila de Aquino em Bem estar e autoajuda

Publicado em: 19/07/2021 às 09:49

Modo claro

4 minutos de leitura

"A autoestima saudável é o fundamento da serenidade de espírito que torna possível desfrutar a vida." - Nathaniel Branden

A autoestima é um tema fundamental para uma experiência humana plena, mas a abordagem desse assunto costuma ser bem superficial.

Nas redes sociais, nos ambientes de trabalho, entre amigos e familiares, enfim, na esfera pública, esse tópico é tratado como uma relação do indivíduo com a beleza, sustentando a ideia de que autoestima saudável é ter contentamento com a própria aparência. Por isso, a maioria das pessoas acredita que este sentimento depende unicamente de se sentir bem, ou não, com o corpo.

O psicólogo e terapeuta Nathaniel Branden explica que, seja qual for o grau de autoestima que você tenha, ela está intrinsecamente ligada àquilo que intimamente você sente e pensa sobre si mesmo(a) e o impacto desse autoconceito é como o coração da sua experiência na vida, porque ele influencia completamente a sua forma de viver.

"Nosso autoconceito determina nosso destino, isto é, a visão mais profunda de nós mesmos influencia todas as nossas escolhas significativas e todas as nossas decisões e, portanto, determina o tipo de vida que criamos para nós." - Nathaniel Branden

A grande revolução deste entendimento é que, por ser pautada no autoconceito, a autoestima é uma questão de grau e, se estiver fragilizada, pode ser fortalecida com o desenvolvimento dos três pilares que a sustentam com integridade: a autoconfiança, o autorrespeito e a autorresponsabilidade.

O panorama da autoestima

Antes de falarmos mais sobre cada uma dessas colunas de sustentação, eu pergunto: você sabe como está seu grau de autoestima hoje? Se não, dá uma olhada nesse panorama abaixo. Ao desenvolver a autoestima saudável, você se possibilita:

  • Se transbordar como um ser humano melhor para o mundo;
  • Confiar nas suas próprias decisões, por isso, fazer escolhas mais assertivas;
  • Administrar o seu tempo e os seus interesses com sentimento de integridade;
  • Melhorar a qualidade das suas relações, com a capacidade de expressar as próprias necessidades e ouvir o outro com empatia;
  •  Praticar a autocompaixão;
  • Encontrar soluções;
  • Manter-se aberto aos aprendizados.

Por outro lado, quando sua autoestima está baixa, você:

  • Pode apresentar dependência emocional nas suas relações;
  • Pode sentir uma insegurança limitante, buscando constantemente validação para agir e até para manifestar os próprios sentimentos;
  • Pode procurar autoafirmação à custa dos outros, menosprezando ou diminuindo outrem;
  • Pode se alimentar de muitas ideias do inconsciente coletivo, familiar e dos grupos que participa sem validar se fazem sentido e sem sustentar ideais autênticos;
  • E pode também tentar se encaixar nos padrões de algum grupo buscando pertencimento e aceitação externa como um alimento para se sentir bem consigo mesmo(a).

Agora que você consegue enxergar melhor como está sua autoestima, é hora de conhecer mais profundamente os elementos que a fortalecem.

Autoconfiança, autorrespeito e autorresponsabilidade

Ter autoconfiança é saber que você é a pessoa adequada para escolher o seu caminho e decidir o que é melhor para você. Ela é fundamentada na ideia de que o caminho e as decisões para a autorrealização pertencem a você e, por isso, você é a pessoa capaz de compreender suas próprias necessidades e tomar as decisões mais assertivas para a sua realização. Nesse nível de consciência, você honra sua vida e usa seus valores de alma como bússola para construir sua jornada.

Sem autoconfiança experimentamos, na maioria das vezes, dificuldade em fazer escolhas e caímos no hábito da comparação com os outros. Ao acreditarmos em nós mesmos, contudo, nos expressamos conhecendo o que nos motiva, confiando em nossa própria escolha sobre onde e com o que gastar energia.

O autorrespeito é uma atitude de dignidade perante a vida, uma forma de viver conscientemente. Este exercício desperta o poder pessoal, pois os recursos internos se tornam ferramentas ativas na construção de uma vida com mais sentido. Nesse nível de consciência, você se empodera, se libertando das algemas de aprovação e validação externa.

Os maiores desafios que experimentamos quando não praticamos o autorrespeito são a dificuldade em falar "não" e em reconhecer os próprios sentimentos e necessidades. Por isso, ao praticá-lo, aprendemos a respeitar nosso tempo e verdade.

Praticar a autorresponsabilidade é ser capaz de assumir o resultado da colheita e da semeadura do plantio. A base dela é a concepção de que cada indivíduo é o responsável por suas ações e pelos efeitos destas. Nesse nível de consciência, você acessa a chave da realização, da co-criação, assumindo a sua parte, coopera fazendo o seu melhor.

Quando não praticamos a autorresponsabilidade, podemos ter frequentemente sentimento de incapacidade para lidar com os desafios da vida, agindo, na maior parte do tempo, no piloto automático. Porém, ao nos tornarmos autores da nossa história, nos possibilitamos encontrar a solução, aprender com os desafios e a administrar nosso tempo e interesses.

A chave da vida plena

Vamos recapitular!

A autoestima é aquilo que pensamos e sentimos profundamente a nosso respeito.  A forma de construir um autoconceito saudável é o sustentando com autoconfiança, autorrespeito e autorresponsabilidade.

Essas práticas exigem comprometimento e autoconhecimento. Ao exercer cada um desses pilares, você se possibilita se desenvolver como ser humano e experimentar o sentimento de realização e a experiência de uma vida íntegra e plena.

Clareou por aí? Me escreva para que eu saber como esse conteúdo contribuiu para você.

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