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Como não se perder em uma relação?

Saiba como evitar relações simbióticas e ter uma vida amorosa saudável

Por Leticia Spier em Relacionamento

Publicado em: 29/06/2021 às 05:36

Modo claro

7 minutos de leitura

Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?

Está na moda falar em amor próprio, auto estima e empoderamento, mas quando nos apaixonamos por alguém, perdemos o chão e tudo isso vai por água abaixo: ou damos muita atenção para o outro e ficamos carentes ou esquecemos de tudo e nos jogamos na relação.

Isso acontece quando a nossa estrutura interna é frágil e precisamos de alguém para nos validar e dizer que somos belos, capazes ou inteligentes.

Para você não se perder em uma relação, antes de tudo, você precisa se olhar no espelho e dizer: "eu me amo", "eu sou capaz", "eu sou inteligente". Ao se amar profundamente e se aceitar, será impossível se perder em uma relação.

Achou difícil? Calma que eu separei dicas lacradoras para você não se perder no labirinto da relação e manter firme a sua autonomia.

1. Cultive amor próprio

Amor próprio é muito mais do se dar um dia de beleza, passar uma tarde fazendo skin care e tomar vinho. É mais do que ir no salão de beleza fazer as unhas. É mais do que comprar roupas.

O amor próprio é como uma árvore que será sua sombra em dias que ardem com a desesperança. Também será seu aconchego, seu alimento e força interior. O amor próprio é a sua base, as suas raízes.

Parece egoísmo dizer, mas a verdade é que o amor próprio é o maior e melhor investimento que você poderá fazer ao longo da sua vida.

Mas como desenvolver amor próprio sendo uma pessoa com auto estima baixa ou tendo feridas profundas que só te levam a pensar que você é inferior às demais pessoas?

Só existe um caminho a ser percorrido, e ele é longo: autoconhecimento.

Para desenvolver amor próprio para não se perder em uma relação, você terá que se propor a se encantar, e também a se olhar, se permitir, e acima de tudo, se aceitar.

É claro que é mais difícil fazer do que falar, o processo é longo e leva tempo. Tenha paciência!

2. Faça terapia

Essa é a dica mais valiosa de todas. Para não se perder na relação, agende agora mesmo uma sessão com um terapeuta.

Como temos a tendência a robotizar nossas ações, os pensamentos e sentimentos se tornam padrões, e assim repetimos comportamentos dos nossos pais e até dos nossos avós.

Com o tempo, temos grandes chances de ligar o piloto automático nos relacionamentos, com atitudes que podem ser prejudiciais.

Quer um exemplo?

Vou te contar minha experiência. Minha mãe se separou do meu pai quando eu tinha apenas 4 anos de idade. A causa da separação foi que meu pai estava com problemas com álcool, parou de trabalhar e começou a depender financeiramente da minha mãe.

Meu primeiro namorado parecia ser super legal, até que ele começou a me pedir dinheiro. No início eu quis ajudar, mas depois ele parou de trabalhar e no final do relacionamento, ele me deixou cheia de dívidas.

Parece coincidência?

É claro que não. Eu estava repetindo padrões de relacionamento que vivi na minha infância. E foi através de um longo processo terapêutico que eu pude ressignificar as minhas relações amorosas.

A terapia poderá te ajudar a não se perder em uma relação, pois é lá que vamos aprender a construir uma relação madura com nós mesmos.

3. Cultive bons hábitos

Pode parecer contraditório, mas manter os seus hábitos saudáveis ajuda a não se perder nas relações.

Quando cultivamos maus hábitos, estamos dizendo ao nosso cérebro que não gostamos da nossa companhia. Um mau hábito puxa o outro, inclusive, influencia nas companhias desagradáveis ou improdutivas e finalmente, nos relacionamentos tóxicos.

O que nos leva a se perder nas relações são as atitudes destrutivas e auto sabotadoras Não tem jeito: para não ser perder em uma relação, você vai ter que largar todos esses hábitos, de um a um.

Mas lembre-se: declare guerra contra os maus hábitos e não contra a relação.

Mudança é um processo e você vai precisar de muita paciência, disciplina e mais do que tudo, a ciência de que, ao se transformar na sua melhor versão, você está carregando seu pobre saldo de amor próprio e isso requer tempo. Acredite em você, na sua força e na sua transformação.

4. Metade da laranja?

Vivemos numa cultura de escassez: nada é bom o bastante e ninguém está satisfeito. Pensamos que o outro pode preencher o vazio e a sensação de finitude. Mas isso é uma ilusão muito grande: ninguém pode suprir nossas carências!

Quando aprendemos a desenvolver amor próprio, substituímos solidão por solitude, ou seja, percebemos que nascemos completos e não tem nada de errado em gostar da própria companhia.

É claro que você não precisa virar uma monja tibetana ou uma eremita errante, mas tudo bem ficar sozinha às vezes, tudo bem passar um final de semana na sua própria companhia, tudo bem se você não tem filhos (e talvez nunca queira ter).

Desenvolva o prazer de estar com você, e assim, você também estará suprindo as suas próprias carências.

Passe um tempo de qualidade com você.

Veja alguns exemplos:

  • Caminhe pelo seu bairro e tome uma água de coco;
  • Faça uma trilha e desfrute de uma bela paisagem;
  • Tire um tempo para fazer práticas respiratórias e alongamentos relaxantes (tem vários tutoriais no Youtube);
  • Leia um livro debaixo de uma árvore;
  • Faça algum artesanato para deixar seu ambiente agradável, como o macramê;
  • Se inscreva em um curso para alavancar a sua carreira;
  • Plante flores ou suas hortaliças preferidas em seu jardim;
  • Vá a um restaurante na melhor das companhias: a sua!

Ao fazer isso, seu amado ou amada irá perceber que você tem algo a mais e vai ansiar para estar em sua companhia!

Encha-se de você que você estará bebendo da fonte para não se perder em uma relação.

5. Fuja dos relacionamentos simbióticos

É importante você se perguntar o que te levou a entrar em um relacionamento. Às vezes, cometemos o erro de idealizar a relação, como se a outra pessoa fosse fazer a nossa vida ser melhor ou mais feliz.

Tente responder a seguinte pergunta:

- "Quem é a pessoa mais importante da minha vida?"

Normalmente, as pessoas costumam dizer ser a mãe, o pai, o (s) filho (s) ou o cônjuge.

Então, se você escolheu alguma dessas pessoas, quero dizer que a resposta está errada. Isso mesmo!

A pessoa mais importante da sua vida é: você! As pessoas que você ama são importantes sim, e não estou dizendo que você deve desmerecê-las.

Você é a pessoa com quem vai passar a maior parte do tempo, e enquanto não aprender a apreciar sua companhia, a pessoa que é, que foi e será, você só estará perdendo tempo na relação.

Crie um relacionamento sério com você a partir de agora, em que você está comprometido (a) e disciplinado (a) a fazer dar certo. Sua individualidade fortalecida irá aumentar a qualidade da relação.

6. Aceitação

Fomos criados a pensar que o ideal de relacionamento é igual dos casais do comercial da Doriana, com cachorro perfeito, cônjuge perfeito, casa perfeita e filhos perfeitos. Mas aquele é um ideal, e como todo ideal não existe!

Então, para não se perder em uma relação, saiba entender que não existe um relacionamento estável e imutável. Vocês sempre estarão sujeitos as variações de humor um do outro, às cargas emocionais e principalmente: às suas vulnerabilidades.

Às vezes, mesmo que os dois se proponham a passar por um processo de auto conhecimento e desenvolvimento pessoal, vocês vão se deparar com quedas, falhas e frustrações.

Não existe acerto sem erros, não existe sucesso sem fracasso, não existem vitórias sem obstáculos.

Aceitem suas dores, o passado um do outro, as feridas e as cicatrizes. A aceitação através do diálogo é um verdadeiro farol para vocês não se perderem na relação.


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