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Quadrantes e Hemisférios do Mapa Astral

Os quadrantes, hemisférios e ângulos AC | DC | MC | IC

Por Astrolink em Astrologia básica

Modo claro

20 minutos de leitura

A primeira coisa que vem a mente quando falamos de mapa astral são os signos, depois o ascendente e geralmente a Lua. O que geralmente esquecemos é que, além desses elementos fundamentais para uma leitura assertiva do mapa, existem outros componentes tão importantes quanto, como é o caso dos hemisférios, quadrantes e a concentração planetária em cada um deles.

Para entender a importância deles, é necessário primeiro que se compreenda a estrutura de um mapa. Como sabemos, o mapa astral é formado por doze casas astrológicas e por elas estão distribuídos os diversos planetas.

Nota-se, porém, que as casas astrológicas são divididas em quatro hemisférios: Norte, Sul, Leste e Oeste. Cada quadrante pode trazer informações adicionais a um estudo de mapas natais.(mapas astrais)

Assim sendo, muitos traços, aptidões e experiências pessoais serão motivados através da concentração dos planetas em um determinado setor. Quando planetas formam um Stellium (a presença de três ou mais planetas no mesmo signo ou casa), por exemplo, a casa e o signo onde eles estão localizados terão um destaque ainda maior, ampliando sua autoridade e influência, o que pode trazer características harmoniosas ou tensas dependendo dos astros envolvidos no Stellium e como este se relaciona com os demais locais no mapa astrológico.

Da mesma forma, se há algum hemisfério no mapa com total ausência planetária, a influência mais pesada estará nos hemisférios e quadrantes ocupados por astros. Quanto mais planetas em um setor específico do mapa, mais atenção devemos dar às características destes astros e casas que dali irão partir.

Para localizar os hemisférios no mapa astral, devemos ver norte, sul, leste e oeste de maneira inversa: o Hemisfério Norte fica na metade inferior, o Hemisfério Sul na metade superior. O Hemisfério Oeste (ocidental) fica na metade direita, enquanto o Hemisfério Leste (oriental) está na metade esquerda.

O Hemisfério não visualizável ou abaixo do horizonte (norte)

O hemisfério acima do horizonte divide-se em dois quadrantes: o quadrante 1 é responsável por agrupar as casas 1, 2 e 3 e o quadrante 2 responde pelas casas 4, 5 e 6. Ter o sol posicionado em algum quadrante desse hemisfério indica pessoas que nasceram no período noturno, quando o Sol estava abaixo do plano do horizonte astronômico.

Pessoas que possuem no mapa uma maior concentração planetária no hemisfério abaixo do horizonte tendem a ser mais introspectivas, se valendo do olhar para si mesmo.

As casas abaixo do horizonte astronômico se referem às experiências mais próximas da origem da existência: os primeiros estudos (casa 3) ou a família (casa 4), as brincadeiras(casa 5) entre outros, se referem aos períodos mais infantis. Neste sentido, remetem-se mais à origem e sua importância.

Ter muitos astros abaixo do horizonte significa um enfoque nos setores mais básicos da existência, partir-se deles e querer levá-los para as fases mais adultas.

Precisam ter um maior cuidado para que sua introspecção (no sentido de ouvir as vozes emocionais, as memórias de origem intensamente) não atrapalhe seu convívio social, pois podem se fechar demais em suas opiniões. Quanto mais praticar esse contato com outros, mais natural será seu processo de socialização.

Privacidade não quer dizer isolamento, portanto, podem continuar mantendo uma vida pessoal tranquila, sem muita exposição, mas precisam também aprender a se aproximar mais dos outros, mantendo a porta aberta para se tornarem mais coletivos.

Outro ponto a se observar é que parte do hemisfério do hemisfério abaixo do horizonte também lida com questões do passado, com nossas raízes e segurança. A família e a criação da pessoa têm importância fundamental no desenvolvimento de sua personalidade. Nesse sentido, as pessoas que nos criam, os vínculos que formamos na família e nas relações, assim como o ambiente onde estamos inseridos, fazem parte desse caldeirão de influências que nos transformam no que somos.


O Hemisfério visualizável, acima do horizonte (sul)

Na outra ponta, ocupando a metade superior do mapa astral, encontra-se o hemisfério acima do horizonte - ou visualizável. Ter o sol posicionado em algum quadrante desse hemisfério indica pessoas que nasceram no período diurno.

Há dois quadrantes que fazem parte deste hemisfério: o 3 e o 4. O primeiro quadrante abrange as casas 7, 8 e 9 e o segundo as casas 10, 11 e 12.

Ter uma maior concentração planetária no hemisfério visualizável de um mapa astral pode trazer para os nativos uma maior necessidade de se fazer presente no mundo social. Geralmente são pessoas que precisam ser vistas, reconhecidas ou que costumam se sentir mais à vontade em atividades em que tenham que lidar com pessoas ou grupos distintos.

Quando se tem grande parte de astros nestes setores, acabamos nos distanciando da origem e nos arriscamos mais. O sexo (casa 8), se expor profissionalmente (casa 10), viajar para longe(casa 9), implicam em uma exposição maior ao mundo externo ao de nossas primeiras experiências infantis.

Costumam se realizar por meio de ações que de alguma forma lhe proporcionem destaque ou projeção, seja para os seus amigos ou para o mundo. Tal característica será relevante também nos relacionamentos pessoais, pode ser comum ver essas pessoas cercadas de gente e sempre envolvidas em questões de interesse público.

Estas casas implicam em fazer sociedade ou casar-se com estranhos (casa 7), ou envolver-se com amigos alheios ao ambiente doméstico ou infantil (casa 11). Em geral, mostram exposição, esforço para deixar o passado e projeção e engajamento no social.

Sua habilidade de estabelecer conexões também pode ser utilizada para um propósito maior, que é o de compreender o ser humano na sua essência e a sociedade como um todo, caso os astros luminares e pessoais indiquem em síntese isto. Mas, fusão e exposição demasiada também podem cobrar seu preço. Por estarem sempre em movimento e em constante contato com o mundo, podem ter certa dificuldade em ter um momento consigo mesmas, com suas raízes ou com a zona de conforto individual.

Quanto maior a concentração planetária no hemisfério acima do horizonte, maior será a necessidade em equilibrar esse poder social e procurar momentos mais privados, onde possam refletir e se conectar com seu mundo interior.


O Hemisfério Oeste - ou ocidental

À direita do mapa, fica o hemisfério oeste (também chamado de ocidental), que compreende as casas de 4 a 9. As pessoas que nascem sob esse quadrante também costumam ser mais abertas ao contato com os outros, e por isso, suas vidas geralmente serão mais norteadas pelas relações humanas.

As casas neste setor se referem por exemplo ao casamento e sociedades (casa 7), os filhos e amigos de diversão e descontração (casa 5).

Por serem um pouco mais direcionadas àquilo que as outras pessoas demandam, acabam canalizando mais energia para interagir com o próximo.

Pode haver um olhar de importância para estes setores e por isto, construirmos relações que implicam em um ingresso das outras pessoas em nossas decisões, que em alguns casos pode ser invasivo. Podemos por exemplo, nos dedicar ao casamento (casa 7) onde ter aceitação do outro é mais importante que nossas convicções. O mesmo pode valer para os filhos (casa 5) ou para nossas ideologias políticas ou religiosas (casa 9).  A responsabilidade social com os empregados também pode ser desproporcional ou exagerada (casa 6).

Primeiro, para pensar também em si e em suas necessidades; segundo, para não permitir que aproveitadores tirem vantagem de sua boa vontade. Caso essa energia seja mal trabalhada, o indivíduo também poderá ter muita dificuldade de se colocar no mundo por conta própria, dependendo constantemente da opinião de outros para tomar decisões.

Outro fator importante também é a questão da sorte nesse caso. Pode ser que, pelas experiências que têm no mundo, tenham uma certa percepção de que "as coisas acontecem de maneira natural e espontânea" onde muitas vezes conseguem obter tudo o que desejam sem empreender tanto esforço pessoal.

É o famoso "parece que caiu do céu". Eventualmente há um jeitinho para que sua sorte aflore (principalmente se Júpiter estiver envolvido nesse setor) e faça com que suas ideias, planos ou sonhos se concretizem. Pode ser que essa boa sorte seja fruto da união com outras pessoas que viabilizem a realização dos desejos. Como este setor compreende a casa das especulações, jogos (casa 5) e a casa dos ganhos vindos por terceiros (casa 8) ou mesmo pelos parceiros, conjudges ou sócios (casa 7), estas ênfases podem aflorar.

Mas, se a pessoa achar que "o universo sempre irá conspirar ao seu favor", pode se tornar acomodada e demasiadamente dependente dos outros. Se por acaso a sorte falhar, ela não estará preparada para arregaçar as mangas para alcançar seus objetivos, ou para lidar com as frustrações.

Logo, para que ela alcance o equilíbrio e se sinta mais segura para buscar o que quer, é necessário ter um olhar mais atencioso para dentro de si, sendo mais consciente sobre as suas necessidades e praticar, com mais frequência, o autoacolhimento. Então é fundamental fazer a parte que nos cabe no drama da existência.


O Hemisfério Leste - ou oriental

Do lado esquerdo do mapa astral, está o hemisfério leste (ou oriental), que abrange as casas de 10 a 3 (10, 11, 12, 1, 2 e 3).

Quem possui o maior número de astros nesta posição costuma ser mais independente e viverá, na maioria das vezes, por conta própria. Como tende a pensar que nada cai do céu, a busca pela conquista do seu espaço pode ser incessante, pois tem a noção de que as coisas não vêm de mão beijada, mas sim, são conquistadas.

Como estas casas se referem ao Eu (casa 1) a nossos projetos a apoiadores (casa 11) nossa realização profissional por mérito próprio (casa 10) acabam por enfatizar estes posicionamentos.

Geralmente são pessoas donas de uma personalidade mais autônoma, que se sentem motivadas por trilhar o próprio caminho e perseguir com muita firmeza os seus objetivos. Devem se atentar apenas em tomar cuidado para não se tornarem muito agressivas quando tiverem que conviver em grupo ou buscarem por seus objetivos e desejos.

A dinâmica externa dos assuntos que envolvem estas casas nos inclinam à estas buscas e desenvolvimentos internos.


Os Quadrantes

Um mapa astral também pode ser dividido em quatro ângulos (ou quadrantes). Esses ângulos são separados pelo eixo horizontal AC / DC (Ascendente e Descendente) e o eixo vertical ou plano do meridiano - ou simplesmente "meridiana", MC / IC (Meio do Céu e Fundo do Céu).

São as Cúspides (linhas onde começam) das casas 1, 4, 7 e 10 que delimitam seus inícios.

Tais ângulos são indicadores complementares na delineação astrológica, mostrando como somos (ou como gostaríamos de ser), como nos relacionamos e interagimos com as pessoas e como somos vistos por elas. Por isso, esses 4 ângulos são fundamentais para entendermos parte da nossa personalidade, espelhada ou projetada no mundo externo ou mesmo, como ela se estruturou e como pode será seu desempenho ao se envolver socialmente.

Através deles, compreendemos melhor nosso passado, o presente e temos indicativos do nosso futuro.

Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?

Ascendente (AC), Descendente (DC), Meio do Céu (MC) e Fundo do Céu (IC)

AC é o Ascendente, a cúspide da nossa Casa 1. Descreve como nos percebemos e qual impressão imediata passamos ao mundo. É a nossa marca e temperamento básico, como nos expressamos e nossa individualidade, as tendências que nos fazem agir de determinada maneira, a lente por onde vemos o mundo. É ele quem dita o início do primeiro quadrante.

Ela representa, nos grandes argumentos existenciais, o "Quem sou?".

O IC é o chamado "Immum Coeli" - ou Fundo do Céu. Descreve nossa persona particular e o nosso ambiente doméstico. Tem a ver com o lar, seja onde nascemos, ou o que ainda vamos formar. Nossas raízes estão aqui, tanto as do passado quanto as psicológicas e nossa noção de proteção. Podemos ver melhor se fomos mais influenciados pela figura paterna ou materna e notamos essas influências na nossa personalidade e no caráter formado. O segundo quadrante é iniciado na cúspide do Fundo do Céu, que é o início da Casa 4.

Ela representa, nos grandes argumentos existenciais, o "de onde vim?".

O DC é o Descendente, descreve como percebemos os outros. É a cúspide da nossa Casa 7, diametralmente oposta à Casa 1 e tem a ver com o que projetamos nas outras pessoas. Talvez nos falte algo e acabamos por buscar isso no outro. Por isso, o DC trata das nossas parcerias sérias: relacionamentos, sociedades, casamentos e amizades com trocas e dependências ou os concubinatos por exemplo, ou até mesmo as bandas de música ou grupos de teatro.

Também indica inimizades, os que se opõem a nós, nos apontam o dedo no nariz e as nossas fragilidades, ou mesmo aquelas pessoas que compartilham coisas conosco e por isto nos conhecem muito bem. Ou como é nossa relação com cada pessoa, se nos damos melhor ou pior, etc. Este ângulo é o início do terceiro quadrante em um mapa astral.

Ela representa, nos grandes argumentos existenciais, o "quem são os outros?".

Já o MC é o chamado "Medium Coeli" - ou Meio do Céu. É a cúspide da nossa Casa 10. Ele descreve nossa persona pública, nossa imagem, carreira e reputação. Coisas como status e qualquer tipo de reconhecimento passa por aqui. Qualquer pessoa ou entidade que esteja acima de nós (chefe, governo, policia) também são mostradas aqui.

Talvez a indicação principal a ser encontrada no Meio do Céu é a da meta que queremos atingir, que iremos ser encaminhados circunstancialmente a seguir ou onde queremos chegar profissionalmente, o reconhecimento público, por exemplo. A cúspide da Casa 10 é o início do quarto - e último - quadrante de um mapa astral.

Ela representa, nos grandes argumentos existenciais, o "para onde vou?".

AC, DC, MC e IC estão diretamente relacionados a determinadas áreas das nossas vidas. Saber o que cada setor pode nos ensinar e analisar minuciosamente tais informações é uma das chaves para o autoconhecimento e o domínio das propostas de um mapa astral.

Por isto, estes setores se relacionam com as grandes questões existenciais e são os assuntos mais procurados para serem compreendidos: como eu sou e funciono, a minha família, as questões afetivas que podem desembocar em casamento e a realização e excelência profissional.

Como os ângulos se relacionam

No mapa astral, o eixo vertical (MC / IC) separa as áreas de maior autonomia (independentes) e menor autonomia (dependentes). O AC (o Eu, o Self) é, portanto, o centro da parte independente e o DC (os outros) é o centro da parte dependente. Verificando o mapa astral vemos qual dos quatro quadrantes tem mais astros, assim podemos saber se somos mais voltados para o modo público ou privado e se somos mais independentes ou dependentes.

Ao interpretar um mapa astral, é importante lembrar que cada casa pertence a um determinado quadrante. Um mapa possui muitos ciclos diferentes, onde o desenvolvimento humano passa por diferentes estágios. A astrologia também possui uma ferramenta de avaliação psicológica que vê a projeção de nossas caracterologias quando projetadas nos setores existenciais que chamamos de "casas", como estágios na jornada do nascimento à morte e como poderemos estar lidando com tais desenvolvimentos em cada um desses estágios.

Ter um grande número de astros em determinado quadrante pode ser um indicador ou um sinal de que estes assuntos estão a todo tempo nos chamando atenção, ou de certa forma estamos ocupados com eles. Nesse caso, temos que estudar os temas daquele setor e sempre nos perguntar se estamos vivendo aquele propósito. Se não, devemos explorar o quadrante e entender como podemos alinhar nosso direcionamento e energia para aquele setor, pois ele tem maiores chances de movimentar nossas características, tornando-as mais naturais e adaptadas e nos fazer usar nossas apitidões de forma mais orgânica e em fluxo.

Veja abaixo um resumo de como é o modo de operação básico dos quadrantes em um mapa astral. Para uma análise mais aprofundada, leia nosso artigo sobre As Casas Astrológicas.


Primeiro quadrante: Independente e Privado
A definição pessoal, o autoentendimento, o desenvolvimento e a consciência de si mesmo.

O primeiro quadrante inclui as casas 1, 2 e 3. Estas são as casas entre o Ascendente e o Fundo do Céu. Se o primeiro quadrante tiver um número elevado de planetas, a pessoa tende a ser mais independente e privada, sempre fazendo coisas para si mesma. A pessoa sente que consegue fazer mais se não tiver gente interagindo (ou incomodando), por isso costuma ignorar a opinião dos outros ou controlá-los em benefício próprio. Terão também mais autossuficiência, objetividade. desenvoltura, confiaça e perspicácia.

Como eu uso meu tempo tempo comigo mesmo, minhas coisas e aprendizados...

Os temas recorrentes para a expressão do primeiro quadrante são o autodesenvolvimento, a independência e o foco em si mesmo. É o local de saber e compreender quem você é.

"Quem sou Eu?", "O que Eu valorizo?", "Como Eu aprendo e transmito informações no meu entorno?"

Em essência, estas três casas se referem à afirmações e autoafirmações muito próximas da origem, como dizer: "Eu (casa 1), comer (casa 2) e começar a se deslocar ou falar (casa 3). Por isto, elas são carregadas de funcionalidades básicas. Então a base da psicologia, da nutrição, da psicomotricidade e da cognição se apresentam aqui.


Segundo quadrante: Dependente e Privado
A expressão pessoal, a integração do Eu no ambiente imediato.

O segundo quadrante inclui as casas 4, 5 e 6. Estas são as casas entre o Fundo do Céu e o Descendente. Quem tem um grande número ou a maioria dos planetas em seu segundo quadrante, tende a ser uma pessoa mais dependente dos outros e focada na vida privada. Seu foco principal na vida geralmente são as pessoas mais próximas, de quem gosta de cuidar e servir, ou encontrar aquele alguém especial que a complete. A pessoa gosta de se sentir a vontade com os outros criando mais intimidade.

Referem-se a modelos de proteção que se desenvolvem no segundo estágio do desenvolvimento, quando começamos a lidar com as hierarquias familiares, pais, avós, madrinhas e padrinhos, bem como os amiguinhos de infância (casa 5) com o qual brincamos e nos divertimos, e os primeiros conceitos de: "vai arrumar seu quarto, escove estes dentes ou se limpe sozinho!" (casa 6).
Nestas três casas, estamos começando as primeiras noções de socialização, mas como dissemos ainda próximos aos valores de origem (abaixo do horizonte).

Pode evidenciar uma personalidade um pouco mais insegura, precisando, às vezes, da opinião alheia para tomar as próprias decisões. Além disso, uma marca mais acentuada pode ser a timidez, em especial nas relações para longe dos domínios e proximidades da família. Os nativos na maior do tempo concentram seus pensamentos em uma introspecção que permite uma percepção mais aguçada das coisas. Com astros na Casa 5, tais características podem ser mais evidentes.

Como eu uso meu tempo com a família, os filhos, criatividade, trabalho e rotina...

Os temas recorrentes para a expressão do segundo quadrante são o desenvolvimento da consciência para além dos limites do Eu, com a família, os filhos, romances, as criações, colegas de trabalho, etc.

"O que eu sinto?", "O que eu crio e faço?", "Como devo me organizar e fazer para dar manutenção em mim e nas coisas?"


Terceiro quadrante: Dependente e Público
A definição social, a consciência de que existem Os Outros.

O terceiro quadrante inclui casas 7, 8 e 9. Estas são as casas entre o Descendente e o Meio do Céu. Com a maioria dos astros do mapa neste quadrante, a pessoa tende a ser dependente e pública, se interagir com os assuntos relacionados a este setor.

A pessoa pode se ver constantemente diante de oportunidades que impliquem em compartilhamento, parcerias, compartilhamentos que possam envolver um olhar idealizado da vida.

Se os luminares e astros pessoais confirmarem, inclinam-se à pessoas mais dependentes de atenção e que por isso costumam buscar apoio em outros. Além disso, necessitam ter suas atitudes aprovadas pelas outras pessoas. De certa forma, vinculam-se e assim, diminuem suas parcelas de autonomia pela sinergia envolvida no processo, por conta da natureza destas casas.

Como eu uso meu tempo com os outros e os parceiros, meus limites e minha expansão...

Os temas recorrentes para a expressão do terceiro quadrante são o desenvolvimento da consciência sobre a sociedade, os relacionamentos, parcerias, intimidade, etc.

"Como eu equilibro o Eu e Os Outros?", "Como eu me transformo e renasço, como eu me uno, como compartilho valores?", "O que eu enxergo além?"


Quarto quadrante: Independente e Público, Legado e Futuro
A expressão social, a integração do Eu no mundo e na sociedade e seus legados.

O quarto quadrante inclui as casas 10, 11 e 12. Estas são as casas entre o Meio do Céu e o Ascendente. Com um grande número ou a maioria dos astros neste quadrante, se relacionar com os outros é importante. A pessoa tende a possuir uma visão de mundo mais ampla e preferir operar em ambientes mais impessoais, tais como grandes instituições onde interajam com o coletivo de uma forma organizada.

Estes setores se relacionam com nossos projetos de longo prazo e para a segunda metade da vida. Temos nossa carreira e sucesso, nossa marca história no processo social (casa 10), os projetos grandes que envolvem patrocinadores, nossas fundações e projetos sociais (casa 11), em suma, nossa mensagem para a posteridade, e finalmente os cuidados com nossa saúde, nossa subsistência quando velhos e frágeis, planejar o que faremos, como continuaremos produzindo nos últimos anos de vida (casa 12).

O nativo ganha um foco maior em integrar seus talentos à sociedade, o que proporciona beneficiar um grupo maior de pessoas.

Tendem também a querer interagir com outros indivíduos e grupos que compartilham de seus valores e interesses, além de orgulhar-se em mostrar seu sucesso para os outros, encontrando assim mais facilmente o seu lugar na sociedade.

Tem a ver com a carreira, grupos que possuímos afinidade e temos senso de comunidade, e visão integrativa e intuitiva. Tudo o que tem a ver com a imagem pública, função social, governo e reputação ganha foco aqui, onde operamos com a convicção de saber o que é certo e ideal para todos, de querer deixar uma marca e imagem pessoal no mundo de maneira organizada.

A motivação pode extrapolar a ideia de além da obtenção da riqueza, mas sim poder e ampla conexão, um aspecto e visão mais macro das coisas.

As características que se manifestam aqui irão pulsar mais forte na Casa 10. As pessoas buscarão estar sempre conectadas com o que acontece no universo, sem se descolar da realidade. Suas metas são mais óbvias, não querendo ser apenas "mais um" na multidão, mas sim deixar sua marca, ou até mesmo seu nome na história da humanidade.

Como eu uso meu tempo com a minha vida pública e social em uma escala maior...

Os temas recorrentes para a expressão do quarto quadrante são o desenvolvimento da minha consciência à respeito do mundo, da humanidade, dos meus objetivos e do serviço público.

"O que Eu uso e gerencio?", "O que Eu sei e colaboro?", "O que deixarei como mensagem ao mundo?", "No que Eu acredito e como me doo?", "Como planejo a última fase de minha vida devido as fragilidades e limites que isto impõem?".


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domingo, 28 de abril de 2024 | 17:29