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Psicologia, astrologia e o nosso Ego: qual a relação?

A astrologia é a soma de todo o conhecimento psicológico da antiguidade

Por Astrolink em Bem estar e autoajuda

Modo claro

4 minutos de leitura

Na astrologia, a palavra ego está geralmente associada aos signos de Áries e Leão, à Casa 1, ao Ascendente e até ao Sol. Mas você sabe de onde veio esse termo?

A palavra tem sua origem no latim, onde "ego" significa basicamente "Eu". É a individualidade, o que caracteriza um indivíduo, o conceito que uma pessoa tem de si mesma. É o que gera a percepção de que o indivíduo está consciente e que tem controle sobre suas ações.

Carl Gustav Jung, o famoso psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica com fortes influências de Sigmund Freud (considerado o pai da psicanálise), também considerava o Ego como uma das partes que constituem a mente humana, um processo funcional composto por tudo o que já vimos, vivemos e percebemos, agregando todos os sentimentos, lembranças e ideais que orientam o nosso comportamento e nos tornam conscientes. Por exemplo, é o Ego que nos permite sentir que somos hoje a mesma pessoa que ontem, ajudando em nosso processo de individuação.

E esse processo, o qual passamos em nossa jornada de vida, depende do Ego, pois é ele que vai permitir que as experiências vividas se tornem parte da consciência. É por meio dele que podemos formar a nossa identidade, nos diferenciando dos outros indivíduos de acordo com o que foi selecionado por ele.

Esse funcionamento pode ser exemplificado com dois tipos de funções psicológicas:

  • Em indivíduos mais reflexivos, são os pensamentos objetivos que chegarão com mais facilidade à consciência;
  • Em indivíduos mais sentimentais, o Ego vai permitir mais experiências ligadas à emoção na consciência.

Porém, Jung não considerava apenas o Ego na formação da personalidade, dependendo também da união desse Ego com algo chamado Self, que é uma parte central do indivíduo - responsável por motivar a formação e o desenvolvimento do Ego - além de interpretar os aspectos inconscientes, subjetivos e desconhecidos da vivência humana.

Esses dois sistemas psíquicos são independentes, mas nós dependemos da interação entre eles para conseguirmos moldar nossa personalidade.

Autoconhecimento, individuação e astrologia

Ao estudar a psicologia, Jung é de fato um dos principais nomes em destaque, obtendo sua inspiração não só na neurologia e na psicanálise, mas também, incrivelmente, na mitologia, astrologia, religião e na parapsicologia.

Jung seguiu por um caminho diferente de Freud, que buscou entender o inconsciente de uma forma mais prática e direcionada.

Ao final do século XIX e início do século XX, Jung se inspirou na astrologia e outros conhecimentos milenares para formular suas hipóteses, influenciado também pela Teoria de Ideias de Platão. Em sua pesquisa sobre o significado simbólico dos sonhos, entre conversas, entrevistas e pinturas de seus pacientes, Jung observou temas ou exemplos míticos recorrentes.

Assim, ele decidiu buscar uma abordagem alternativa e foi o criador da teoria do inconsciente coletivo, composto pelo apelo universal que certos símbolos e imagens têm na humanidade. Por meio dessas características psicológicas compartilhadas é que ele construiu a teoria dos arquétipos que estão presentes no inconsciente humano, e a palavra cunhada foi amplamente difundida.

Jung alegou observar uma correlação entre essas imagens arquetípicas, temas astrológicos e "Deuses", que podiam ser associados aos planetas e signos do zodíaco. Ele concluiu que figuras simbólicas descritas pelas constelações foram originalmente inspiradas por projeções de imagens criadas pelo inconsciente coletivo.

Com isso, Jung escreveu em uma de suas obras: "A astrologia representa a soma de todo o conhecimento psicológico da antiguidade".

O direcionamento de seus trabalhos diz que o principal objetivo de um indivíduo deve ser atingir o autoconhecimento - conhecido como individuação na teoria de Jung -, que é o processo em que a consciência da pessoa se diferencia em relação às outras, já que esse indivíduo se torna uma unidade autônoma, indivisível e total.

Para a pessoa, isso significa que ela está buscando um estado de maior consciência em relação às suas experiências pessoais, interpessoais e culturais.

Assim, os fatores pessoais e coletivos que influenciam a tomada de ações do indivíduo devem ser descobertos e analisados, trazendo-os à tona para o plano de consciência. Isso permite que a pessoa possa ter uma maior noção sobre quais os motivadores que trabalham em sua vida, e estabelecer assim objetivos claros sobre como melhorar a relação consigo mesmo e com as outras pessoas.

Assim, Jung considerava que o sentido da vida de um ser humano não é encontrar a felicidade, mas sua individuação, promovendo o encontro entre os inconscientes pessoal e coletivo, atingindo assim a realização plena.

E é por isso que o "Eu" é um importante direcionador de todos os outros setores das nossas vidas. Quando o Ego é bem nutrido e equilibrado, todo o resto flui facilmente.

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