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O 4° Princípio Hermético - Polaridade

Tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto

Por Astrolink em Hermetismo

Modo claro

6 minutos de leitura

O princípio da Polaridade é a quarta das sete leis universais de Hermes Trismegisto - também conhecidas como sete leis herméticas. Para uma melhor compreensão dos princípios herméticos, indicamos que a leitura dos artigos seja realizada na ordem, já que cada lei deriva das anteriores. Se você já leu sobre as três primeiras leis, chegou a hora de saber mais sobre a quarta lei: o princípio da Polaridade.

“Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.”

Podemos compreender o princípio da Polaridade como uma consequência da Lei da Vibração. Como sabemos, tudo vibra em frequências que variam, sendo altas ou baixas. No princípio da polaridade, portanto, entendemos que os pólos nada mais são do que dois extremos de um mesmo elemento, porém em graus diferentes em uma mesma escala.

O igual e o desigual são a mesma coisa pois em tudo eles dependem do grau de ausência ou presença de um mesmo elemento. Tomemos o exemplo do calor, que é o oposto do frio. Eu uma escala de temperatura, calor e frio são opostos, porém o frio nada mais é do que a ausência do calor. O que muda é o grau com que ele vibra - quanto maior a frequência, mais próximo da polaridade do calor, e assim por diante.

O mesmo vale para os sentimentos. O ódio nada mais é do que a ausência do amor. Ao dizer que os extremos se tocam, este princípio diz respeito à tênue linha que existe entre estes dois sentimentos. Sendo o amor o estado de equilíbrio, ódio e paixão tornam-se os dois extremos; da mesma forma, eles frequentemente caminham juntos.

As verdades são meias-verdades pois elas se encontram no meio - no equilíbrio entre dois pólos. Você vê um copo meio cheio ou meio vazio? É nesta metade que descobrimos, portanto, que os paradoxos podem ser reconciliados por meio da busca da verdade. Ao dominarmos nossas vibrações, portanto, podemos atingir quaisquer extremos ou chegarmos mais perto do ponto de equilíbrio, onde reside a verdadeira natureza de nosso ser.

O Princípio da Polaridade e suas  possíveis relações

Na Ciência

O princípio da polaridade é, na verdade, uma das grandes leis universais que regem muitos dos aspectos do nosso dia a dia e da Ciência. A dosagem, por exemplo, é um fator imprescindível para o desenvolvimento de remédios - o mesmo fármaco que é a cura de uma doença pode servir como veneno, se ingerido em excesso.

Mesmo na psicologia, em que se trata de sentimentos abstratos, é possível compreender a polarização que se dá pelo excesso ou pela ausência. O excesso de proteção, por exemplo, tornará uma criança insegura quanto à sua própria capacidade de autoproteção, enquanto que a falta dela poderá transformá-la em um agente da agressividade.


No astrologia

Na astrologia, a aplicação dos pólos é utilizada, por exemplo, no estudo dos aspectos planetários. Cada planeta possui seu grau de vibração, variando entre quente e frio - Marte, por exemplo, é um planeta de vibração quente, enquanto que Plutão possui vibração fria.


Se você gostou de saber sobre a lei da Polaridade, leia também a história por trás das leis herméticas e saiba mais sobre os demais princípios universais.

Definição em O Caibalion

"Este Princípio encerra a verdade: tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto, que formava um velho axioma hermético. Ele explica os velhos paradoxos, que deixaram muitos homens perplexos, e que foram estabelecidos assim: A Tese e a Antítese são idênticas em natureza, mas diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau; os pares de opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; tudo existe e não existe ao mesmo tempo; todas as verdades são meias verdades; toda verdade é meio falsa; há dois lados em tudo, etc.

Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos, e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, consistindo a diferença em variação de graus. Por exemplo: o Calor e o Frio, ainda que sejam; opostos, são a mesma coisa, e a diferença que há entre eles consiste simplesmente na variação de graus dessa mesma coisa.

Olhai para o vosso termômetro e vede se podereis descobrir onde termina o calar e começa o frio! Não há coisa de calor absoluto ou de frio absoluto; os dois termos calor e frio indicam somente a variação de grau da mesma coisa, e que essa mesma coisa que
se manifesta como calor e frio nada mais é que uma forma, variedade e ordem de Vibração.

Assim o calor e o frio são unicamente os dois pólos daquilo que chamamos Calor; e os fenômenos que daí decorrem são manifestações do Princípio de Polaridade. O mesmo Princípio se manifesta no caso da Luz e da Obscuridade, que são a mesma coisa, consistindo a diferença simplesmente nas variações de graus entre os dois pólos do fenômeno Onde cessa a obscuridade e começa a luz? Qual é a diferença entre o grande e o pequeno? Entre o forte e o fraco? Entre o branco e o preto? Entre o perspicaz e o néscio? Entre o alto e o baixo? Entre o positivo e o negativo.

O Princípio de Polaridade explica estes paradoxos e nenhum outro Princípio pode excedê-lo. O mesmo Princípio opera no Plano mental. Permítiu-nos tomar um exemplo extremo: o do Amor e o ódio, dois estados mentais em aparência totalmente diferentes. E, apesar disso, existem graus de ódio e graus de Amor, e um ponto médio em que usamos dos termos Igual ou Desigual, que se encobrem mutuamente de modo tão gradual que às vezes temos dificuldades em conhecer o que nos é igual, desigual ou nem um nem outro.

E todos são simplesmente graus da mesma coisa, como compreendereis se meditardes um momento. E mais do que isto (coisa que os Hermetistas consideram de máxima importância), é possível mudar as vibrações de ódio em vibrações de Amor, na própria mente de cada um de nós e nas mentes dos outros.

Muitos de vós, que ledes estas linhas, tiveram experiências pessoais da transformação do Amor em ódio ou do inverso, quer isso se desse com eles mesmos, quer com outros. Podeis pois tornar possível a sua realização, exercitando o uso da vossa Vontade por
meio das fórmulas herméticas. Deus e o Diabo, são, pois, os pólos da mesma coisa, e o Hermetista entende a arte de transmutar o Diabo em Deus, por meio da aplicação do Princípio de Polaridade. Em resumo, a Arte de Polaridade fica sendo uma fase da Alquimia Mental, conhecida e praticada pelos antigos e modernos Mestres hermetistas.

O conhecimento do Princípio habilitará o discípulo a mudar a sua própria Polaridade, assim como a dos outros, se ele consagrar o tempo e o estudo necessário para obter o domínio da arte."

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