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Curiosidades e coincidências sobre o número 12

A importância de alguns números na astrologia

Por Astrolink em Mitos e reflexões

Publicado em: 09/10/2012 às 05:12

Modo claro

9 minutos de leitura

Doze (XII). O que esse número tem de tão especial para ser encontrado nas mais diversas atividades na história da humanidade? Como você verá abaixo, não parece ser só coincidência.

Doze é a multiplicação da criação, da perfeição divina. O número 12 aparece desde os primórdios da civilização. É algo recorrente e diversificado. O calendário Babilônico, por exemplo, era baseado no número 12, até porque o tempo e o espaço têm forte relação com o 12: nosso dia é dividido em 2 períodos de 12 horas, o dia e a noite. Nosso ano tem 12 meses, nosso relógio 2 vezes 12 horas e até nossos minutos, que são medidos em 60 segundos, são resultado de 5 vezes 12. As estações do ano são quatro, divididas em períodos de 3 meses.
3 x 4 = 12.

O 12 aparece na história, na religião, na astrologia e em diversas outras esferas da sociedade e civilização. A coroa do Rei da Inglaterra é incrustrada de 12 pedras, cada uma simbolizando as virtudes e funções do monarca:

Topázio - São as virtudes que o Rei deve possuir; Esmeralda - Justiça; Sardônico - Elevação; Crisólito - Sabedoria e prudência do Rei; Calcedônia - Coragem; Jacinto - Temperança e solidariedade; Jaspe - Abundância que deve ser direcionada ao povo; Crisólogo - Busca das coisas celestes; Berilo - Desprendimento e pureza do Rei; Safira - Continência; Ametista - É a função real da que o Rei não deve abdicar jamais; Ônix - Humildade, caridade e sinceridade do Rei.


As notas musicais são 12:

C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B.

...ou 12 são os graus cromáticos:

dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si.


12 são as matrizes de cores primárias, secundárias e complementares:

Amarelo, Amarelo Esverdeado, Verde, Azul Esverdeado, Azul, Azul Violeta, Violeta, Vermelho Violeta, Vermelho, Vermelho Alaranjado, Laranja, Amarelo Alaranjado.


O 12 na Astrologia

Reunindo toda a simbologia do 12 em diversas culturas, chegamos ao número do justo, do equilíbrio e da elevação total, completa. 12 horas indica o zênite do sol, é quando ele atinge seu ponto mais alto (metáfora clara para iluminação, a maior luz que se pode obter).

As casas do zodíaco são 12, assim como os signos. Dessa forma, o 12 na astrologia detêm um significado de harmonia (associado ao signo de peixes, o décimo segundo no zodíaco). O zodíaco chinês também utiliza o 12 como base: são 12 animais, cada um representando um ano que completarão um ciclo de 12 anos.

A cabala vê grande importância no 12, alguns acreditam que influencie a sensibilidade das pessoas, outros ligam o 12 às paixões e renúncia pessoal. Também carrega uma simbologia para os mundos da ação (desenvolvimento e evolução), criação (saúde da alma e do corpo), formação (pensamento e mente) e emanação (essência dos objetos e coisas).

Os antigos alquimistas, que mexiam com misturas de elementos químicos, consideravam o 12 um resultado da tríade dos elementos básicos mercúrio, enxofre e sal com os quatro elementos, fogo, terra, ar e água. No tarô, o 12 é o simbolismo do sacrifício. Os 12 arcanos iniciais são a chave para as outras cartas.

Ainda em astrologia, podemos dizer que focos energéticos estão espalhados por todo o universo e eles têm uma certa direção. Os meridianos que separam a Terra são divisões para a captação de tais energias, que podem influenciar tudo que vive e existe aqui embaixo. Ao mesmo tempo que existem algumas coisas que possam ser duvidosas na astrologia, há uma base concreta que utiliza simbolicamente esses 12 focos de irradiação (que são as constelações zodiacais). É claro que as energias ou tendências não vêm diretamente das constelações e estrelas em si, elas são apenas marcadores em um grande mapa que indica a posição da Terra em relação a interatividade com tais energias.

O 12 na Religião

12 Apóstolos

O número doze tem uma aura sagrada nas tradições judaico-cristão. Podemos começar pelos 12 apóstolos (os seguidores de Jesus).

Pedro, o príncipe dos apóstolos;
André, o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro;
João, o apóstolo bem-amado;
Tiago, o Maior, irmão de João;
Filipe, o místico helenista;
Bartolomeu, o viajante;
Tomé, o ascético;
Mateus ou Levi, o publicano;
Tiago, o Menor;
Judas Tadeu, o primo de Jesus;
Simão, o Zelote ou o Cananeu;
Judas Iscariotes, o traidor.

Judas, depois de se enforcar por sua traição, foi substituído por Matias para que continuassem 12 os apóstolos.

Na tradição judaico-cristã o número doze é sagrado, um símbolo de pleno sentido, já que eram:

  • Doze os apóstolos, como vimos acima;
  • Doze eram as tribos de Israel;
  • Doze são as pedras preciosas do peitoral do sumo sacerdote;
  • Doze portas têm a cidade de Jerusalém;
  • 12 são os anjos que a guardavam;
  • A Bíblia diz que o número dos eleitos era 144.000 (12 vezes 12.000), uma cifra que representa a totalidade dos possíveis arrebatados;
  • Jesus teria aparecido 12 vezes depois de crucificado;
  • Após a multiplicação dos pães encheram-se doze cestos com a sobra;
  • Na antiguidade os rabinos diziam que o nome de Deus era composto por 12 letras;
  • No Antigo Testamento contam-se doze "profetas menores": Oseias, Joel, Amos, Abdias, Jonas, Miquéis, Nahum, Habacuc, Sofronio, Ageu, Zacaris e Malaquias;
  • Os mandamentos são 12 e não 10 ("Haviam doze mandamentos, e não dez; dois mandamentos foram perdidos e permanecerão ocultos até que o homem esteja preparado para recebê-los");
  • Jacó teve 12 filhos, de onde derivaram as doze tribos de Israel. Ele usava um peitoral com doze pedras incrustadas, que, segundo a tradição, são as bases de doze poderes cósmicos.

Outras culturas e sociedades usavam o 12 na base de sua religião. Os deuses dos caldeus, romanos e etruscos eram divididos em 12 grupos. Odin o deus supremo escandinavo tinha 12 nomes. No Japão primitivo eram adorados 12 deuses, assim como Platão relata 12 deuses gregos no olimpo.

De acordo com a mitologia japonesa, o Criador está sentado sobre doze almofadas sagradas e segundo a tradição coreana o mundo está divido em doze regiões. A Tábua das Esmeraldas, deixadas pelo Deus Tot (Hermes) contém doze proposições essenciais que cabe ao discípulo descobri-las e estuda-las.

Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?

A ligação com o número 3

Para entendermos mais a simbologia do número 12, temos que conhecer também a do número 3, umas vez que ambos estão intrinsecamente ligados. 12 vezes 30 graus é a conta para se obter os 360 graus de uma circunferência completa, perfeita, plena. É o significado da perfeição. O primeiro número sob a ótica da geometria é o 3, já que são precisos 3 pontos para se formar um triângulo, a figura geométrica primordial. Deus em toda sua plenitude se dá pelo 3, a chamada Santíssima Trindade. A harmonia total do universo só pode ser alcançada pelo 3, que seria o fim da dualidade, o balanceamento dos contrários.

Nossa realidade tem 3 dimensões e os pitagóricos atribuem ao 3 tudo o que acontece em nossa dimensão. Pitágoras dizia que o 3 era o número do mundo dos fenômenos e fazia parte da natureza da mônada (1) e da diada (2):

1 - monada - ativo
2 - diada - passivo
3 - triada - neutro

A Unidade é a Lei de Deus, ou seja, do Primeiro Princípio, da Causa Imanente e Pre-Antinômica, o número nascido da multiplicação da Unidade e por meio da Dualidade é a Lei do Universo, a Evolução, expressão da Lei do Ternário, é a Lei da Natureza. (Pitágoras)

O 3 também está fortemente presente nas religiões, sociedades e ciências assim como o 12:

  • O 3 representa a Santíssima Trindade para os cristãos;
  • A religião hindu também venera uma trindade de divindades: Brahma, Vishnú e Shiva;
  • Na astrologia, cada signo possui 3 decanatos, sub-divisões do mesmo signo, e entre os planetas são 3 fortunas e 3 infortúnios;
  • Ainda em astrologia, são 3 grupos de signos para cada elemento básico, 3 signos de fogo, 3 signos de terra, 3 signos de ar e 3 signos de água, totalizando os 12 signos.
  • Os gregos tinham o 3 como a origem de tudo. Bebiam 3 vezes pela honra das 3 graças e dividiam o mundo sob 3 divindades: Júpiter, Netuno e Plutão;
  • Nas antigas religiões escandinavas a árvore que contém o mundo contava com três raízes e 3 fadas residiam na morada dos deuses. Eram três as batidas que se davam na porta e três são as opções que se apresentam aos seres humanos com mais freqüência;
  • Para os egípcios o Ser Humano tinha 3 corpos: 1) Dyet, o corpo físico; 2) Ka, o corpo fluído ou astral; 3) Ba, o espírito;
  • O reino do Egito era dividido em três partes: 1) o Alto Egito; 2) o Egito Médio; 3) Baixo Egito. Cada uma dessas zonas se dividia em três províncias e cada uma tinha a proteção de um Deus, ou seja, eram trinta deuses que se agrupavam de 3 em 3, expressando a concepção ternária da realidade: 1) mundo natural; 2) mundo filosófico; 3) mundo religioso;
  • O foco no controle e equilíbrio da tríade: Corpo, Mente e Espírito é a base de diversas doutrinas encontradas em muitas culturas ao redor do mundo;
  • 3 Reis Magos foram a Belém seguindo a estrela para visitar Jesus;
  • 3 foram os evangelistas sinópticos e de acordo com estes Evangelhos, Pedro negou por três vezes a Cristo antes do galo cantar.
  • Nos princípios matemáticos do universo existe a referência aos três primeiros números. O número 1 seria o todo, a unidade, o único. O 2 representa a dualidade, o antagonismo. O número 3 é a perfeição, a harmonia total.

Considerações

Há quem diga que muitas coincidências juntas anulam-se e formam um fato. E é fato que o 12 é um número no mínimo interessante e que está na base de muitas civilizações, construindo um padrão intrínseco em torno de diversos temas, escrituras e simbologias ao longo da história. Mas como isso é feito? Qual o objetivo? E porquê o 12? Não parece algo relegado apenas ao acaso, tudo aponta para uma única fonte que parece ter influenciado as primeiras civilizações e conseguiu se manter até os dias de hoje: A Astrologia.

Tudo está contido e se conserva no Um, tudo se modifica e se transforma no três: a Mônada criou a Díade, a Díade produziu a Tríade e a Tríade brilha no Universo inteiro. (Ramaseum de Tebas)

Refletir um pouco sobre isso e reconhecer a estranheza da situação pode ser um bom começo para começar a entender o código que faz parte do mistério da vida - não só no sentido filosófico, já que há alguns padrões mais físicos começam a emergir do mesmo princípio. No geral, parece algo que realmente foi criado ou no mínimo ensinado, uma mecânica básica e precisa que permeia tudo e que pode estar no centro de um código deixado por quem nos criou (ou nos experimentou), e tudo isso parece derivar da mecânica astrológica.

Divagações à parte, há muito mais a se descobrir "descendo a toca do coelho". O mundo é um lugar cheio de mistérios interessantes e refletir sobre eles faz parte do nosso processo de autoconhecimento.

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